CONTINUA PROJETO DA ONG EM ALDEIA INDÍGENA CHARRUA


Demarcação e georreferenciamento em APP de uma nascente, além da marcação de um Butia capitata/Butiá, espécie ameaçada de extinção.

No dia 20 de setembro, o trabalho de campo nos 9 ha da aldeia indígena Charrua(Porto Alegre) foi direcionado para a identificação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de exemplares da flora legalmente protegida

A pesquisa ocorreu na área noroeste/norte e parte da leste, seguindo a cerca de limite com as outras propriedades. A próxima etapa deve concluir esta área e iniciar a região sul. A parte central estará entre os últimos pontos a serem estudados.

O grupo, integrado por profissionais da MIRA-SERRA e estagiários da biologia/PUC-RS, está preocupado com possível intervenção de maquinário, visando ao plantio de feijão, milho e cana-de-açúcar.

Neste sentido, adiantou-se algumas informações para o bom manejo da área pretendida: não canalizar a água que percorre o local; manter a vegetação ciliar; utilizar sistema consorciado (manter as plantas nativas e incrementar com frutíferas) na área à direita do córrego; não pasasr com maquinário na trilha que acompanha o córrego; manter os Butiás e as árvores adultas na zona de plantio de ciclo curto; respeitar a APP do rio que limita a propriedade ao norte, bem como das nascentes porventura ainda não demarcadas pela MIRA-SERRA; plantar em curva de nível.

Registro fotográfico de pegadas

Concomitantemente, tem-se registrado a presença da fauna silvestre, por identificação visual, pela vocalização ou por vestígios.

Outra atividade deste dia consistiu na divulgação da XV Semana Estadual da Água. Quatro cartazes informativos/formativos foram disponibilizados para a aldeia, que ainda é pequena.

 

 

 

 

 

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