MIRASERRA
PROPÕE PMMA
PARA A CAPITAL |
Fotos: Lisiane Becker/ Vera Pitoni AMBIENTALISTA
PROPÕE PLANO MUNICIPAL DA MATA ATLÂNTICA Texto
de: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400) (http://www.camarapoa.rs.gov.br/default.htm) Na primeira parte da reunião, a também bióloga
Vera Pitoni, da Fundação Zoobotânica do RS, explicou
o Projeto Mata Atlântica, que começou a ser debatido na década
de 1990 e que foi institucionalizado pela Secretaria Estadual de Meio
Ambiente (Sema) em 2002. Lisiane Becker explicou que a elaboração do PMMA seria composta por quatro etapas principais: diagnóstico, cenários, visão de futuro e uma proposta de plano de ações. Essa discussão seria feita por uma comissão formada por representantes do Executivo municipal, Conselho Municipal do Meio Ambiente, Legislativo e comunidade. O Plano, segundo ela, poderia ser instituído por decreto municipal. “É necessário que se faça um plano articulado com instrumentos de planejamento municipal e com dotação orçamentária específica. A legislação municipal, em muitos temas, é conflitante com a legislação federal.” Segundo ela, o mapa dos biomas elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide o Rio Grande do Sul entre os biomas pampa (Metade Sul) e mata atlântica. Representando a da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam), Sônia Vaz Pinto manifestou seu entusiasmo com a proposta apresentada por Lisiane Becker e prometeu defender a ideia de elaboração do PMMA junto ao Executivo municipal. Já o chefe da equipe de Estudos Naturais da Smam, João Roberto Meira, também defendeu que seja feito um trabalho para reordenar a legislação ambiental de Porto Alegre, a fim de que ela fique em acordo com as legislações federal e estadual. Segundo ele, os municípios firmaram convênio com a Sema para preservação e conservação da mata atlântica em dezembro de 2010. “A Smam trabalha em total insegurança jurídica. É preciso um realinhamento das legislações ambientais. É um tema que extrapola a questão da mata atlântica.” Corredores
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