A MIRA-SERRA integrou o grupo de ONGs que ajuizou uma Ação ivil Pública, através do instituto Jus Brasil, em favor do zoneamento proposto inicialmente pela Fundação Zoobotânica.

Realizou, na época, avaliação da redação do texto que contemplava o bioma Mata Atlântica frente aos plantio de exóticas.

Com derrotas parciais das ONGs e, por fim, o retorno forçado da matéria ao CONSEMA, a MIRA-SERRA manteve-se atuante no grupo de trabalho que elaborou a proposta agora aprovada.

O conselheiro da ONG, o antropólogo Rodrigo Venzon, foi o grande destaque nas discussões desde a primeira fase na Câmara Técnica de Biodiversidade e Política Florestal até a finallização da proposta no grupo de Trabalho. Sua postura conciliadora mas, também preocupada com a proteção dos biomas gaúchos foi muito importante na conduçaõ dos trrabalhos.

A ambientalista Kathia Vasconcelos Monteiro, atual suplente da ONG no CONSEMA, também teve forte atuação ao dialogar com as empresas do setor florestal em instância paralela.

Por fim, a bióloga e coordenadora-presidente da MIRA-SERRA, Lisiane Becker, questionou - em plenário do CONSEMA - sobre os números apresentados para as unidades de paisagem PM 14 e PM16, que abrangem áreas de nascentes da bacia hidrográfica do rio dos Sinos e da bacia do Taquari-Antas. Enfatizou a importância destes locais, inclusive com reconhecimentos legais e internacionais para a biodiversidade ali presente.

Neste sentido, foi proposto e aprovado que o CONSEMA e a CTP Biodiversidade e Política Florestal teriam relatórios semestrais para o monitoramento dos licenciamentos, o que para a MIRA-SERRA é imprescindível naquelas unidades de paisagem.

Paisagem observada na PM 14, em São Francisco de Paula